Consórcio ou financiamento imobiliário: qual a melhor escolha?


Adquirir um imóvel junto à imobiliária é o sonho de grande parte dos brasileiros e envolve muitos detalhes importantes. Um dos principais é a forma de pagamento, visto que nem todos podem ou querem realiza-lo à vista. Duas modalidades disponíveis muito comuns são o consórcio e financiamento, sendo necessário que o comprador analise suas próprias necessidades e conheça as vantagens de cada uma delas. Então, para te ajudar, no post de hoje vamos falar quais são as diferenças e vantagens. Vamos lá?

Como funciona o financiamento imobiliário?

O financiamento imobiliário é a modalidade que permite a compra parcelada do imóvel. Ele ocorre por meio da liberação de recursos pela instituição financeira, que é feita mediante a uma análise prévia de crédito e algumas exigências cadastrais.

Isso quer dizer que quem contrata o financiamento, recebe o direito de morar no imóvel e assume o financiamento. Ele nada mais é do que um empréstimo e será quitado ao longo dos anos com parcelas mensais de valor previamente estipulado.

A proposta do financiamento é analisada pelo banco que disponibiliza o crédito de acordo com o perfil financeiro do cliente. Aqui, as parcelas podem ser decrescentes ou estáveis, conforme estipulado no contrato.

Vantagens

  • Utilização imediata do imóvel;
  • Possibilidade de usar o FGTS para amortizar parcelas;
  • Maneira segura de comprar o imóvel, visto que conta com garantias e seguros no contrato.

Desvantagens

  • Taxas altas de juros;
  • Muita burocracia;
  • Risco maior de perder o bem caso o proprietário não consiga arcar com as parcelas;
  • Parcelas em atraso aumentam as chances de o morador ficar com o nome sujo;
  • Recursos aplicados no bem durante o investimento são superiores ao valor total do imóvel.

Como funciona o consórcio imobiliário?

Já o consórcio é caracterizado por um grupo de pessoas que se reúne para comprar um bem, nesse caso, a casa própria. Eles se organizam por meio de uma administradora, responsável por estipular a cota que deverá ser paga todo mês pelo consorciado.

O valor total das contribuições será suficiente para adquirir um imóvel por mês, de acordo com as cláusulas do contrato. Mas, vale lembrar que existem consórcios que reúnem um grande número de cotistas, sendo possível contemplar de dois a cinco participantes no mês.

O consórcio realiza sorteios mensais e premia no mínimo um consorciado que irá receber sua carta de crédito com a quantia estabelecida anteriormente no contrato. Além disso, o contemplado deve continuar pagando suas cotas mensalmente até que todos os participantes do grupo recebam o crédito.

É importante lembrar que além da contemplação normal por sorteio, que acontece todo mês, também existe a possibilidade de antecipar o recebimento da carta por meio de lances, que são caracterizados como valores promocionais a uma parte do bem. Além disso, os percentuais podem variar de acordo com as regras estipuladas pela administradora do consórcio.

No lance livre, por exemplo, o cotista tem a liberdade de definir o percentual que deseja oferecer. Mas, para que ele seja contemplado, seu lance precisa ser o maior do grupo. Já no fixo, a administradora estabelece um percentual da totalidade do crédito para obter a carta.

Vantagens

  • Ao contrário do financiamento, não há necessidade de dar uma entrada e você deve pagar a primeira parcela na assinatura do contrato;
  • Não há taxas de juros cobradas. Mas, vale lembrar que existem outras taxas;
  • Redução de burocracia;
  • Análise de crédito rápida e simplificada, aceitando inclusive contribuintes com restrição de crédito;
  • Existem diferentes opções de crédito, podendo ser tanto o valor total, como parcial;
  • Possibilidade de escolher prazo e valor;
  • Ainda que seja uma vantagem pouco conhecida, é possível usar o FGTS para dar lances ou quitar parcelas em atraso.

Desvantagens

  • Cobrança de taxa administrativa;
  • Existem outras taxas além da administrativa que são cobradas, como fundo de reserva, seguro e taxa de adesão;
  • Multa por desistência;
  • Depende da sorte para ser contemplado;
  • A posse do imóvel pode demorar muito;
  • Ao entrar em um grupo, o consorciado assume alguns riscos. Justamente por isso, existe a necessidade de taxas de administração e pagamento de um valor estipulado para o fundo de reserva.

Como escolher a melhor opção?

Bom, é importante deixar claro que não existe uma alternativa melhor do que a outra, mas sim aquela que mais se encaixa em suas necessidades, como falamos no início do post. Então, além de analisar suas necessidades, observe também as taxas e juros praticados pelas instituições financeiras ou bancárias. Além disso, coloque na balança as vantagens e desvantagens de cada modalidade para identificar qual parece ser mais interessante para seu caso. Além disso, reflita se prefere pagar juros altos ou aguardar um pouco até receber o imóvel.

Por fim, você ainda pode fazer simulações gratuitas na internet para comparar e garantir a escolha ideal. Dessa forma, você evita dores de cabeça e consegue criar um planejamento adequado para a modalidade que escolher.


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